sábado, 16 de março de 2013

29. CENTROS DE PERDIÇÃO E VALORES MORAIS

       P. O que faz o espiritismo para coibir a falsidade, a imoralidade, os vícios e todo tipo de perdição, entre os que o professam como religião e se dizem seus praticantes?

       R. A propósito desta pergunta, formulada assim de maneira direta e objetiva, transcrevo um trecho do livro "Espiritismo - A Magia do Engano", de autoria do missionário R. R. Soares, fundador e pregador da Igreja Internacional da Graça de Deus, no qual ele vai mais fundo em seus questionamentos, tirando ele próprio as conclusões e expondo-as com a convicção de quem sabe mesmo de toda a verdade:

# - Que ramo do espiritismo se levanta contra todas as coisas proibidas pela Palavra de Deus? Que ramo do espiritismo exalta os valores morais e espirituais da sociedade e do homem, em detrimento das práticas nocivas, carnais e diabólicas? Que orientação o espiritismo dá aos seus adeptos quando uma criança começa a mentir, ou a roubar sua mãe ou seus coleguinhas? Ou quando um jovem inexperiente começa a se juntar às más companhias e leva a seus lábios o primeiro copo de bebida, ou o primeiro cigarro, ou entra pela primeira vez em uma adega ou bordel? Ou quando um homem dissoluto desonra uma moça ou comete adultério; quando um estudante escolhe uma profissão, pensando somente em dinheiro; quando um homem abre um negócio, visando somente a enriquecer, de preferência às custas do sacrifício de outros? [...] e quando uma moça se inicia no caminho do mal, aceitando um conselho para se "desenvolver" em um centro ou terreiro? Quando há distúrbios, violências e guerras? (etc). [...] As adegas, os prostíbulos, as casas de jogos de azar, os bares onde as pessoas se embriagam e tantas outras coisas que transtornam a vida dos homens são também agências do diabo. O espiritismo não ensina seus adeptos a se afastarem desses locais; pelo contrário, bebidas alcoólicas, fumo, prostituição e coisas desse tipo são comuns, principalmente no baixo espiritismo. Se o leitor frequenta ou já frequentou centros e terreiros espíritas, pode muito bem confirmar esses dados - (Graça Editora - Rio de Janeiro - 2002, p. 109/110). #

       Primeiro: Não existem alto e baixo espiritismos e o Espiritismo não tem terreiros. Esta confusão é bem própria de quem não conhece efetivamente o Espiritismo, ou faz questão de disseminá-la a seus fiéis desconhecedores da verdade, a fim de levá-los a crer que estão diante de algo de fato assustador, do qual não devem sequer se aproximar sob pena de caírem em terrível armadilha, que os prenderá para sempre. Segundo: Quem já leu algum livro ou mensagem espírita, ou, quem realmente frequenta ou já frequentou um Centro Espírita e ouviu pelo menos uma palestra evangélico-doutrinária, de modo algum irá confirmar estes absurdos, estas barbaridades, estas mentiras grosseiras, de que o ilustre missionário se vale para enlamear o nome de uma Doutrina que, ao contrário, é profundamente moralizadora.
     Quer saber? Escolha dois ou três textos publicados aqui mesmo neste blog. Leia-os e analise seus conteúdos. Pegue o livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e abra-o em qualquer capítulo, em qualquer subtítulo, e leia um trecho, que pode ser escolhido ao acaso, até; "O Livro dos Espíritos", na sua Parte III, que trata das Leis Morais; ou, abrindo qualquer um dos onze volumes do "Momento Espírita", leia qualquer uma de suas mensagens; Qualquer um dos mais de quatrocentos livros de Chico Xavier; ou das dezenas de livros dos médiuns Raul Teixeira e Divaldo Franco; dos vários livros do escritor e orador Richard Simonett, entre outros tantos autores eminentemente espíritas. Escolha, dentre eles, a esmo, à sua vontade, qualquer um; um só; apenas um, e todo esses equívocos, plantados de forma grotesca e intencional, cometidos menos por ignorância do que por maldade, na mesma hora se esclarecem e se anulam.
      O Espiritismo, para quem ainda não sabe, não prega dízimo, não prega a salvação pela graça, isto é, de favor, não prega milagres, não promove batismos, comunhões e cultos de adoração e louvores externos, não impõe dogmas nem rituais, com sacrifícios e penitências.
     O que realmente o Espiritismo prega e exorta, o tempo todo, é justamente uma conduta moral e ética, dentro dos mais rígidos princípios espirituais cristãos e de cidadania absoluta, de todos para com todos, sem acepção de pessoas.
      Preciso dizer mais alguma coisa? ///

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