Sub-título: SOBRE OS ESPÍRITAS NADA CONTRIBUÍREM EM PROL DA SOCIEDADE
O Espiritismo kardecista e todas as formas de espiritualismo que conhecemos, bem como todas as correntes do baixo espiritismo, nada apresentam de prático que possa provar suas teorias. Pelo contrário, as pessoas que se envolvem com o baixo espiritismo, principalmente, mas não somente, são pessoas, na sua maioria, de vida desregrada, infelicitadas, viciadas e problemáticas. Os praticantes do chamado Espiritismo Científico ou do Espiritualismo ou ainda do Espiritismo Kardecista nada têm dado como contribuição à sociedade. Afirmam conversar com espíritos superiores e até com espíritos habitantes de outros planetas, mas o que fazem esses espíritos por eles? Nada! Nunca apresentaram a cura para as enfermidades dos homens; não contribuem em nada para o aperfeiçoamento moral ou espiritual da humanidade e não têm nenhuma ação digna de nota em toda a história humana. (R. R. SOARES - "OS PROFETAS DAS GRANDES RELIGIÕES" - 2ª. edição - sem ano de publicação - GRAÇA EDITORIAL - Rio de Janeiro RJ. - página 72).
O Espiritismo kardecista e todas as formas de espiritualismo que conhecemos, bem como todas as correntes do baixo espiritismo, nada apresentam de prático que possa provar suas teorias. Pelo contrário, as pessoas que se envolvem com o baixo espiritismo, principalmente, mas não somente, são pessoas, na sua maioria, de vida desregrada, infelicitadas, viciadas e problemáticas. Os praticantes do chamado Espiritismo Científico ou do Espiritualismo ou ainda do Espiritismo Kardecista nada têm dado como contribuição à sociedade. Afirmam conversar com espíritos superiores e até com espíritos habitantes de outros planetas, mas o que fazem esses espíritos por eles? Nada! Nunca apresentaram a cura para as enfermidades dos homens; não contribuem em nada para o aperfeiçoamento moral ou espiritual da humanidade e não têm nenhuma ação digna de nota em toda a história humana. (R. R. SOARES - "OS PROFETAS DAS GRANDES RELIGIÕES" - 2ª. edição - sem ano de publicação - GRAÇA EDITORIAL - Rio de Janeiro RJ. - página 72).
Sem me ater ao mérito desta questão em particular, os termos "Espiritismo Kardecista", "Espiritismo Científico" e "Baixo Espiritismo" foram criados por pessoas que não entendem absolutamente nada de Espiritismo.
Para rebater as declarações do senhor missionário Soares, de que "(...) são pessoas, na sua maioria, de vida desregrada, infelicitadas, viciadas e problemáticas", digo apenas que esta não é a constatação feita por milhares de pessoas, de diferentes confissões religiosas, que conhecem de perto pelo menos um espírita, senão uma família inteira. Que o têm como vizinho, amigo, colega de trabalho, ou, de quem são clientes, pacientes, fornecedores ou o têm como tal. Com muita certeza, posso afirmar, esses milhares de pessoas, se lerem as declarações acima, dirão que o autor está redondamente equivocado, porque não é nada disso o que veem nos espíritas de suas relações e convivência cotidiana.
Outra afirmativa completamente destituída de fundamento é a de que "os praticantes do Espiritismo (...) nada têm dado de contribuição à sociedade". E some-se a esta, a de que "(os espíritos superiores) não contribuem em nada para o aperfeiçoamento moral ou espiritual da humanidade..."
Novamente, equivoca-se o ilustre escritor, pois diversos órgãos e representantes do Governo, sejam eles de âmbito municipal, estadual ou federal, através de atos solenes e comendas, têm prestado pleitos de gratidão e louvores, tanto a personalidades, quanto a instituições espíritas (casas, associações, federações, etc.), por suas inestimáveis contribuições nos diversos campos, desde a Ação Social até a promoção e manutenção da paz e da ordem, a que se presta a sua doutrina, segura e sistematicamente pregada em palestras, conferências, programas de rádio e televisão, livros, jornais e revistas, de cunho filosófico, científico e/ou religioso.
Diz, ainda, o companheiro evangélico, que os espíritas "afirmam conversar com espíritos superiores e até com espíritos habitantes de outros planetas".
Mais uma vez, o tom pejorativo e zombeteiro da informação remete à falta de conhecimento ou a má fé do autor. As coisas não são bem assim. Para começar, os Espíritos superiores comunicam-se, de modo geral, por meio da psicografia, isto é, da faculdade mediúnica escrevente, sendo bastante restrito o número de médiuns realmente capacitados a lhes servir de intermediários fiéis. E o conteúdo de suas obras é que os identifica como Espíritos superiores, muito mais do que seus nomes, porquanto geralmente utilizam-se de pseudônimos bem comuns, raramente identificados com nomes de vultos famosos da história da humanidade.
Quanto a conversar com espíritos de outros planetas, embora convictos de que há, sim, muitos planetas habitados por seres inteligentes, mais e menos evoluídos do que o orbe que habitamos, neste infindo Universo da Divina criação, nós, espíritas, não temos esta pretensão de nos comunicarmos diuturnamente com esses seres, seja de corpo presente ou mesmo em espírito. Esta é mais uma das grandes bobagens articuladas pelo nobre escritor e crítico contumaz do Espiritismo, com o objetivo de ridicularizar os espíritas e de desacreditar a Doutrina perante o público leigo que o lê.
Quanto à afirmação de que "nunca apresentaram a cura para as enfermidades dos homens", não entendo o senhor, missionário. Uma vez, diz que as curas feitas pelos espíritas é charlatanismo, é uma forma de o diabo enganar as pessoas; que primeiro implanta nas pessoas as enfermidades e depois lhas tira, com o intuito de cativá-las através da cura. Isto está em seu livro "Espiritismo - A Magia do Engano". Nele, o senhor declara que o Espiritismo imita o Espírito Santo e até faz as mesmas obras e prodígios para melhor enganar os incautos. Sendo assim, os Espíritos, na sua visão, curam, sim, as enfermidades dos homens. Apenas essas curas não são aceitas pelo senhor como legítimas, dada a sua crença de que é o diabo que as promove.
Para finalizar, quando o senhor diz que eles, os Espíritos superiores, "não têm nenhuma ação digna de nota em toda a história humana", esquece-se do reconhecimento dado pela imprensa nacional e internacional aos feitos mediúnicos do grande arauto do Espiritismo e, por conseguinte, porta-voz dos Espíritos superiores no Brasil, Chico Xavier. Mas não é só isto. A Bíblia, livro no qual se baseiam as suas teorias, está recheada de ações notáveis dos Espíritos superiores, e que o senhor mesmo, como missionário pregador do Evangelho, repete para os seus ouvintes com frequência, apenas usando terminologia diferenciada para designá-los, como, "o Espírito de Deus", "o anjo do Senhor" e "o Espírito Santo". Mas, talvez o que o senhor não saiba, é que aqueles mesmos Espíritos, ou Espíritos da mesma magnitude daqueles, nunca deixaram de estar ao lado dos homens, manifestando-se sempre e de diversas formas, como a própria Igreja Católica disso dá incontáveis testemunhos.
O problema está em que o senhor e muitos outros detratores do Espiritismo só acreditam nas manifestações da Espiritualidade Superior que se acham grafadas nos livros que compõem a Bíblia, e com as expressões próprias das traduções usadas pelas suas próprias organizações.
Nós, espíritas, não lhes recusamos os novos ensinamentos, que têm contribuído, sim, grandemente, para o nosso aperfeiçoamento moral e espiritual. ///
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